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Patrono

Publicado: Segunda, 31 de Agosto de 2015, 07h55 | Última atualização em Quarta, 06 de Setembro de 2023, 10h45 | Acessos: 1474

Patrono das Comunicações

Marechal Rondon

Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em 05 de maio de 1865, em Mimoso, Mato Grosso, Ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha aos 16 anos e entre o período de 1881 a 1890 concluiu o curso de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Estado-maior de 1ª Classe, o que lhe conferiu os títulos de Engenheiro Militar, Baracharel em Ciências Físicas e Naturais, Professor de Astronomia, Mecânica Racional e Matemática Superior. Tão notáveis foram seus feitos em prol das integração de nosso país, que falar da sua vida é contar uma epopeia que beira a ficção e a lenda. Os principais legados de sua vida foram a construção de mais de sete mil quilômetros de linhas telegráficas, o descobrimento de cerca de cinquenta rios, a inspeção de 1500 Km de fronteiras desde o extremo norte até o Rio Grande do Sul, além da criação do Serviço de Proteção ao Índio, embrião da atual Fundação Nacional do Índio (FUNAI).  Entre 1907 e 1916, atuou como chefe da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas do Mato Grosso ao Amazonas, a famosa "Comissão Rondon". Dentre seus feitos destacam-se a descoberta de diversas fontes de minérios, ouro, e diamantes; a catalogação de inúmeras espécies botânicas e zoológicas; além de seus inovadores estudos de geologia, mineralogia e etnografia. Ao término das diversas expedições, haviam sido instaladas no Mato Grosso mais de 4.502 quilômetros de linhas telegráficas.  Em Razão de seus infindáveis méritos e amor à Pátria, em 5 de maio de 1955, já com 90 anos, Rondon Recebeu, em vida, as insígnias do posto de Marechal, em 1971, o Presidente da República o intitulou como "Patrono das Comunicações Civis e Militares", ficando o cinco de maio - data de seu nascimento - dedicado ao "Dia Nacional das Comunicações". Sua Nobreza de caráter permitiu eternizar a célebre frase que evidencia seus ideais humanitários e legalistas: "Morrer se preciso for, matar nunca". Este Braço soldado, tão grande quanto a extensão do país ao qual serviu incondicionalmente, faleceu em 1958, no Rio de Janeiro, com 92 anos de idade.

 

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